quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como se o tempo parasse (Paraty)

  Felicidade. Entrar nesse quarto tão gelado depois de andar por um imenso centro histórico, realmente era muito bom, mas tinha que ser extremamente rápida, pois assim passaria mais tempo na piscina, o que seria melhor que ficar em um quarto, como todos os dias.
  Esperei algumas pessoas descerem para ir junto e então pulei naquela piscina, sem medo, sem vergonha, afinal, aquilo não cabia naquele momento. De começo, fiquei arrepiada com o choque da água gelada em meu corpo.
   A piscina estava vazia, após alguns minutos as pessoas saíram de seus quartos e iam entrando naquela pequena e ao mesmo tempo grande piscina, algumas não quiseram entrar mas todos estavam ali presentes, juntos e se divertindo de um jeito diferente.... Com o tempo passando, havia pessoas nadando, fazendo brigas de galo, conversando e jogando água um na cara do outro.
  Os segundos iam se transformando em minutos e ninguém pensava no amanhã, só naquele momento, mesmo sendo um tempo tão pouco, foi tão bom, de um jeito inexplicável, era um sentimento de felicidade para a maioria que conseguia contagiar mesmo quem achava que aquela viagem seria só mais uma, dava até para perceber que essa alegria era sentida pelas pessoas de fora, que não entendiam o que se passava, nem o que pensávamos, mas nós sim, podia se sentir que todos ali presentes queriam mais momentos como esse. Mas claro, calma, tudo tem seu tempo, ainda tinham mais dias intensos por vir.

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